Paróquia Nossa Senhora Aparecida
Pastoral da Esperança
 
21.Abr - Solidários a dor dos nossos irmãos.
Solidários a dor dos nossos irmãos.

Denisia Correa, coordenadora da Pastoral da Esperança, traz uma mensagem de solidariedade aos nossos irmãos e irmãs que ao longo da pandemia devolveram através da morte alguém especial para Deus, algumas dessas mortes causadas pelo covid-19.


 


”... Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz fruto.” (Jo 12, 24)


Há mais de um ano, vivemos a pandemia do Covid 19, algo mundial e aparentemente implacável, conseguiu fazer do momento da morte um momento ainda mais doloroso, já que não é permitido o velório, ainda que em horário reduzido para que a despedida das pessoas que amamos possa acontecer.


Tudo isso poderia ser motivo o bastante para que se pudesse desistir e achar que nada mais faz sentido ou até mesmo que Deus nos abandonou. Entretanto, Deus, em sua infinita misericórdia, nos deixa sua Palavra que é viva em nosso meio e nos traz esperança na ressurreição e o consolo para a dor do luto. Ele nos diz que “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós, e quando eu tiver ido preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei comigo, afim de que onde Eu estiver estejais também vós.”(Jo 14, 02-03). Com essas palavras, Jesus firma conosco um compromisso, uma aliança de que, além de vir nos buscar, jamais deixará os nossos amados desamparados na dor.


Que a morte não seja vista como vilã, mas como companheira. Aquela que um dia virá para todos e que deve ser aguardada com esperança e com a certeza de que não levará mais do que a presença física. Que jamais será capaz de apagar o amor que foi plantado em cada coração. Que a morte seja a esperança de vida eterna.  Uma travessia nos braços ternos de Jesus, como no diz Adélia Prado. Uma irmã, como a chama São Francisco de Assis.


Que a dor da separação do momento da morte não seja um “para sempre” pois, “para sempre é muito tempo. O tempo não para. Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo” (Mário Quintana).



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