Paróquia Nossa Senhora Aparecida
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13.Dez - Maria, luz numa sociedade cega perante os excluídos.
Maria, luz numa sociedade cega perante os excluídos.
















     A fé de Maria ilumina uma sociedade cega perante aqueles que são excluídos “pelo orgulho ofuscante de poucos" . «Feliz aquela que acreditou», disse o Papa iniciando a homilia, lembrando a frase proferida por Isabel ao receber Maria na sua casa. As palavras dirigidas à prima grávida indicavam que “Deus nos visitou nas entranhas de uma mulher”; e segundo Francisco, aquela cena simboliza todo o dinamismo da visita de Deus. “E Maria é tão ‘ícone’ do discípulo que sabe acompanhar e encorajar nossa fé e nossa esperança nas várias etapas de nossa vida”.


    Relacionando a centralidade de Maria com o mundo atual, o Pontífice lamentou esta nossa sociedade cada vez mais dividida e fragmentada, que deixa de lado especialmente aqueles que não obtêm o mínimo para viver com dignidade... “Uma sociedade que se vangloria dos seus progressos científicos e tecnológicos, mas que é cega e insensível aos milhares de excluídos pelo orgulho de poucos”.


Continente americano acostumado ao desencanto dos jovens


     “Como é difícil exaltar a sociedade do bem-estar quando vemos que o nosso querido continente americano se acostumou a ver milhares e milhares de crianças e jovens de rua mendigar e dormir em estações de trem e metrô, ou em qualquer lugar que encontram. Crianças e jovens explorados em trabalhos clandestinos ou obrigados a procurar trocados nas esquinas, limpando vidros dos carros e sentindo que não há lugar para eles no ‘trem da vida’.


    Na homilia do Papa tiveram lugar também as famílias que vêem seus filhos vítimas dos mercados da morte; os idosos que vivem na solidão, as mulheres cuja dignidade é ferida pela precariedade, as meninas e adolescentes submetidas a múltiplas formas de violência, dentro e fora de suas casas.


“São situações que podem nos paralisar, nos fazer duvidar de nossa fé e de nossa esperança, de nosso modo de enfrentar o futuro”, ressalvou o Pontífice. “Diante disso, devemos repetir com Isabel: «Feliz aquela que acreditou»”.


Nunca seremos órfãos


  “Celebrar Maria é primeiramente fazer memória da mãe, pois não somos e nunca seremos um povo órfão. Onde há uma mãe, existe presença e gosto de casa; os irmãos podem até brigar, mas a unidade sempre triunfará”.


Francisco revelou que sempre lhe impressionou ver as mães batalhadoras da América Latina que, muitas vezes, crescem seus filhos sozinhas. “E assim é Maria connosco!”.


   “Celebrar a memória de Maria é afirmar, contra qualquer previsão, que no coração e na vida de nossos povos bate um forte sentido de esperança, não obstante as condições de vida, que parecem ofuscá-la”.


Maria amou porque acreditou, concluiu Francisco.


     “Celebrar sua memória é celebrar que nós, como ela, somos convidados a sair ao encontro com os outros: “Não tenhamos medo de sair e olhar os outros com o seu olhar, um olhar que nos torna irmãos. Como Juan Diego, sabemos que ela é nossa mãe, que estamos sob a sua sombra e proteção, que ela é a fonte de nossa alegria e que estamos envoltos em seus braços”. 


 





Fotógrafo: internete

Fonte: http://pt.radiovaticana.va/

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