Diversas comunidades, movimentos e pastorais da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida se encontraram na noite de quinta e sexta-feira (23,24/02) na matriz para uma formação sobre a Campanha da Fraternidade deste ano, que tem como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2, 15).
O encontro formativo contou com a presença das missionárias Isis e Lucimar da cidade da Lajinha. O encontro teve como finalidade repassar o objetivo da Campanha da Fraternidade deste ano que é cuidar da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, à luz do Evangelho.
Durante todo o encontro, foram lançadas pistas para que as lideranças das paróquias pudessem entender e aprofundar o conhecimento de cada bioma, suas belezas, seus significados e importância para a vida no planeta, particularmente para o povo brasileiro.
A Campanha da Fraternidade de 2017 tem um tema que é essencialmente ecológico: “Fraternidade: Biomas Brasileiros e Defesa da Vida.” O lema fundamentado na Sagrada Escritura é um mandamento, uma ordem do Criador: “Cultivar e guardar a criação.” (Gn 2,15).
Deus criou o jardim por amor. O homem criou o deserto por ganância. Há uma rapidez na destruição da natureza e um lentidão na sua recuperação. Biomas são regiões, um conjunto de vida vegetal, animal, climática e bacias hidrográficas. Tudo está interligado. No Brasil temos seis regiões (biomas), saber: a Amazônia, o Cerrado, a Caatinga, a Mata Atlântica, o Pantanal e o Pampa. Todas as regiões estão sendo depredadas, saqueadas, destruídas. O homem que devia ser cuidador da nossa casa comum tornou-se destruidor. Devia ser um “homem sábio”, mas devasta tudo, comportando-se como um “homem demente.”
A Campanha da Fraternidade vem mais uma vez nos alertar, nos advertir, nos conscientizar do perigo e das conseqüências maléficas do “pecado cósmico”. Já ensinava Paulo Apóstolo que “a criação geme e sofre dores de parto” (Rm 8,22). O Papa Francisco, profeta de nossos tempos, dirige-se a cada pessoa que habita no Planeta Terra e clama por uma “conversão ecológica, uma cultura ambiental e uma espiritualidade defensora da natureza.” A terra transformou-se num “depósito de lixo”, diz o Papa, e lamenta que muita gente ainda tenha atitude de indiferença, desinteresse, resignação, diante de tanta destruição.
Ainda é tempo de salvar a Terra. O ser humano tem capacidade de mudar. Sim é urgente mudar a mentalidade das pessoas, corrigir o atual estilo de vida e decidir por um desenvolvimento integral que não seja destruidor, mas, sustentável.
Fotógrafo: Pascom
Fonte: Pascom